Opost e o Dia Dos namorados

A terça-feira chegou e parece que o Opost permanece vivo. Durante algum tempo eu fique pensando a respeito da pauta dessa terça e lembrei que hoje não é um dia normal. Hoje é o dia em que os casais trocam presentes, caricias e declarações de amor. Estou falando do Dia dos Namorados, e encontrei o assunto perfeito para trazer a vocês casados, juntados, noivos, namorados e solteiros. Survival Horrors !

Sim, o grande e aclamado gênero de videogames que aterroriza criancinhas, transformando suas doces noites de descanso, em madrugadas de tormento. Hoje não vou entrar em detalhes sobre o que é Survival Horror, vou contar como esse gênero maligno mudou minha vida.

Eu nunca fui um Gamer Hardcore e o fato de chegar em algum Boss, em qualquer jogo, já era motivo pra me deixar tenso. Em um natal de um passado longínquo fui presenteado com um Nintendo 64, e junto dele veio um cartucho do jogo Star Wars: Shadow of the Empire. Lembro que tinha um “chefão” maldito que parecia um polvo gigante e quando fui enfrentar ele, fui brutalmente assassinado, decapitado, desonrado (isso na minha cabeça infanto-juvenil) e demorei mais algum tempo para terminar o jogo graças a isso. Quando jogava com meus amigos, sempre deixava eles passarem desse estágio para mim. Eu, na minha inocente infância, achava que os jogos deveriam sempre possuir cenários coloridos, possuir um clima amistoso e musiquinhas divertidas. Nunca havia passado pela minha cabeça a possibilidade de existir um jogo que tinha como tema principal o terror. Os jogos casuais já me causavam terror suficiente e eu não estava psicologicamente preparado para ver uma infestação de zumbis tentar me matar horrivelmente. Passei a ter medo da minha própria sombra graças a Resident evil.

Meu primeiro contato com Resident Evil foi quando meu primo ganhou o Ps One dele. Ele tinha alguns  jogos bem divertidos e também tinha o temido Resident Evil 3: Nemesis. Passei a conhecer Jill Valentine ( está ai minha tirada para o dia dos namorados) e o monstro maligno do mal, o grande destruidor de lares abandonados, a experiência zumbistica que conseguia usar uma metralhadora .30 e um lançador de foguetes, o Bicho que mata Brad com uns tentáculos sinistros bem na sua frente, o animal que só sabe falar S.T.A.R.S., também chamado de Nemesis. Preciso confessar, eu quase nunca jogava R.E., na maioria das vezes eu assistia meus primos jogando, mas isso já era o bastante para mim. Resident Evil possuía uma jogabilidade difícil de acostumar, quando o controle estava em minhas mãos tudo ficava pior. Não conseguia fazer nada certo, a tensão que tomava conta de mim quando eu estava vendo o jogo apenas aumentava. Eu ficava me perguntando como meus primos eram tão frios a ponto de conseguir jogar de forma tão tranquila? Por que aquele jogo me provocava tanto medo? Provavelmente a resposta estava naquele delicioso Ovomaltine e no leito com pera que minha avó fazia. Devo ressaltar que as horas de jogatinas de Resident Evil não foram nem um pouco saudáveis para a minha pessoa, mas, mesmo odiando o sentimento que os Survival Horrors me passavam, os tais jogos de terror se tornaram um dos meus gêneros favoritos.

Até hoje, o único jogo do gênero que eu terminei sozinho foi Dead Space. O visual do jogo é lindo, mas possui um cenário claustrofóbico. Eu me forcei a terminar o jogo só porque eu queria entender mais da historia. Depois que você termina o jogo, você pode iniciar o jogo novamente, mas com todos os itens da sua jornada passada. Pensei: “Ah, eu posso jogar tranquilo, esses necromorphs não me assustam mais”. Porra nenhuma! Quem disse que eu consegui jogar o jogo novamente?

Eu queria poder continuar escrevendo mais sobre as minhas experiências (de merda) com os Survival Horrors da minha vida, mas eu estou teminando essa matéria bem em cima da hora e amanha acordo muito cedo. Uma possível continuação desse post vai depender do Feedback de vocês.