Cinematicamente Falando… Busca Implacável

capaDesta vez não é uma análise de blockbusters, mas sim uma dica de um ótimo filme. Falando um pouco da história, você é Brian Mills, agente aposentado que se vê em conflitos com sua ex-esposa e dificuldades em se relacionar amigavelmente com a filha. Porém, ele permite que sua filha faça um tour pela Europa (depois de inúmeras condições. Esse é o pai super-protetor, hehehe) e ai que começa os pontos altos do filme. A filha dele é raptada por uma máfia local e Mills viaja rapidamente para conseguir reaver a filha, com base nas pistas que possui.

Eu afirmo com convicção que a história não é inédita, e com certeza não há tanta carga dramática nos atores (Famke Janssen que o diga!), mas num filme como ele não precisa ser um ator de ponta pro filme ser divertido. Liam Neeson está totalmente “motherfucker” pois, a cada lugar que ele passa buscando pistas, ele desce a mão em todos, de maneira rápida e eficaz, lembrando bastante Jason Bourne. E a ação não pára, já que em todo o lugar que ele entra há pessoas dispostas a brigar/apanhar. É tanta a ação que você nem quer saber como ele progrediu; só quer ver como ele vai finalizar o inimigo com requintes de crueldade, e isso é o que já paga o filme.

Apesar de ser produzido por Luc Besson, o filme é dirigido por Pierre Morel, que também dirigiu o fantástico Bairro 13 (District 13), filme cheio de ação que envolve elementos de Le Parkour em quase todo o filme. Ele também trabalhou no filme Carga Explosiva (The Transporter), porém não o dirigiu.

Não espere uma história complexa, não espere um primor de adaptação por parte dos autores, veja somente pela ação desenfreada, que é bem feita. E também por conta do Liam Neeson, senão ele vai invadir sua casa, socar o seu gogó e lhe dar choques até conseguir que você assista.